Olá pessoal
Assisti a reportagem do Jornal Hoje exibido em 27/06/2015, gostaria de compartilhar com vocês minha opinião sobre o assunto.
Realmente a alta das moedas influenciam no direcionamento de algumas pessoas para destinos mais atrativos financeiramente, mas é importante lembrar que os itens passagens, hospedagem e alimentação, que não estão inclusos no preço do curso que a reportagem menciona podem onerar e muito as despesas finais do seu intercâmbio, principalmente se o período da viagem for maior que um semestre. Sendo assim muitas vezes o barato pode sair caro, por isso é importante saber o valor de todas essas variáveis.
Cursos mais curtos, que em média possuem duração de 4 semanas, costumam ser mais procurados por estudantes ou profissionais que precisam dar um "up" no idioma e não possuem muito tempo e/ou recursos disponíveis, logo usam o período de férias para ter essa experiência. O fato é que para esse tipo de curso é mais fácil calcular e prever os custos.
Geralmente quem pretende ficar mais de 6 meses fora do Brasil tem também intensão de trabalhar no destino escolhido, mas são poucos aqueles que os brasileiros possuem permissão do governo local para isso. Atualmente, apenas destinos como Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul permitem que estudantes de línguas trabalhem, claro que dentro das regras estabelecidas por cada um deles.
Cada vez mais os países fecham o cerco para aqueles que utilizam do visto de estudante para trabalhar legalmente. Recentemente o Canadá proibiu que estudantes em escolas de idiomas trabalhassem após o termino do curso, o que era um atrativo muito grande para os brasileiros, pois com o trabalho poderiam diminuir os custos do intercâmbio, além de aprimorar os conhecimentos na prática diária da língua.
A questão é que os estudantes brasileiros levam na bagagem o famoso "jeitinho" e acabam burlando as leis locais, trabalhando antes do permitido, buscando escolas sem referências de ensino com custos baixíssimos, apenas para se manterem "legais" dentro do país e por esses e outros motivos a máquina vai inflando, até que explode, ou seja, os governos que inicialmente abrem as portas começam a dificultar nossa permanência.
Alguns anos atrás a Inglaterra também proibiu que estudantes brasileiros trabalhassem e dificultaram a emissão do visto para cursos superiores a 6 meses. Agora a Irlanda também anunciou mudanças que terão início a partir de 1° de outubro deste ano. Infelizmente, essa é a realidade!
Na contramão do que aconteceu no turismo internacional neste primeiro semestre de 2015, onde as poucas vendas reinaram, as empresas de intercâmbio tiveram uma procura inesperada, pois investir no futuro profissional ainda é uma prioridade e mesmo com a alta das moedas fazemos o sacrifício e buscamos alternativas para realizar o curso tão desejado fora do país.
Então, a dica é avaliar todas as variáveis, colocar na ponta do lápis todas as possibilidades e "se pirulitar"!
Assista também a reportagem do Jornal Hoje: (CLIQUE AQUI)
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