segunda-feira, 19 de outubro de 2015

MAIS DE 100 VAGAS PARA BRASILEIROS NO CANADÁ



mAIS DE 100 VAGAS PARA BRASILEIROS NO CANADÁ: ENFERMEIROS, CHEFS, AGENTES DE RESERVAS E OUTRAS

Um dos países mais procurados pelos brasileiros quando o assunto é morar fora é o Canadá. Nos últimos anos, o fluxo migratório tem sido intenso. Ainda em fase de intercâmbio são muitos os que se encantam com o lugar. A qualidade de vida e a segurança são alguns dos pontos apresentados por quem foi e não quis mais voltar. 
A partir de março do próximo ano, vai ser mais fácil visitar o país a turismo. Quem lá esteve nos últimos 10 anos ou teve um visto norte-americano em igual período não precisa de uma nova autorização. A notícia animou muita gente, mas vale ressaltar que o procedimento para quem quer viver e trabalhar no Canadá é diferente. Antes da autorização para ter um emprego, é preciso contar com um visto de residência válido. Consulte todas as informações no site da embaixada canadense.
VAGAS PARA BRASILEIROS NO CANADÁ
Em uma rápida busca, é possível encontrar vagas para brasileiros no Canadá. No Indeed, há mais de 80 oportunidades voltadas para profissionais do nosso país. Esteticistas, técnicos de suporte, gerente de vendas, caixas e garçonetes são algumas das vagas anunciadas. Veja a lista completa e os demais requisitos neste link.
No Linkedin também existem vagas específicas para brasileiros ou candidatos que tenham fluência em português do Brasil. Entre os cargos anunciados estão enfermeiros, agentes de reservas, chefs, sous chefs e baristas. Confira todas as ofertas aqui .




Canadá retira exigência de vistos para brasileiros

Hello people,


O governo canadense resolveu facilitar as coisas para alguns de nós brasileiros. Retiraram a exigência de vistos para brasileiros que já estiveram no Canadá nos últimos 10 anos e também para aqueles que já possuem um visto americano válido.



"Se pirulite" e conheça o Canadá!



Canadá retira exigência de vistos para brasileiros



A partir de março de 2016, visitar o Canadá ficará mais fácil para os brasileiros. O governo canadense não vai mais exigir o visto de visitante para cidadãos que já passaram pelo Canadá nos últimos 10 anos ou têm um visto americano válido. Os brasileiros que se encaixarem nesse perfil deverão apenas solicitar uma pré-autorização on-line antes de viajar.

A medida só é válida para via aérea e, além do Brasil, abrange outros países como Bulgária, México e Romênia. O objetivo da mudança é expandir o programa ETA (sigla em inglês para Autorização Eletrônica de Viagem) e trazer benefícios para o visitante que terá acesso ao serviço de forma online, rápida e sem custo.

Além disso, segundo o comunicado oficial no site do governo canadense, a decisão faz com que o país se torne um destino mais atrativo para turistas e empresários, permitindo que a segurança local foque seus recursos em áreas mais importantes, como o controle de viajantes de maior risco.

Fonte

terça-feira, 13 de outubro de 2015

SÍNDROME DO REGRESSO: O DRAMA DE VOLTAR DO INTERCÂMBIO


Olá pessoal,

Tema super-interessante e que muitos irão se identificar...

se pirulitou? Venha conferir o que diz a matéria sobre o drama que é a readaptação na volta do seu intercâmbio!


SÍNDROME DO REGRESSO: O DRAMA DE VOLTAR DO INTERCÂMBIO


Nos últimos anos, o número de brasileiros que fizeram intercâmbio – para estudar, aprender um novo idioma ou para trabalhar – cresceu muito. Segundo o Instituto de Educação Internacional, a quantidade de pessoas que buscam um período de experiência no exterior cresceu cinco vezes nos últimos 10 anos. Depois de viver essa experiência, chega a hora de voltar do intercâmbio. Após o período, que na maior parte das vezes compreende entre 6 meses e 1 ano, o brasileiro precisa abandonar a vida ao qual teve que se acostumar no exterior e voltar do intercâmbio para o país de origem. 

Muitas pessoas mencionam a “depressão pós- intercâmbio”, e para quem pensa que é uma bobagem, vale o alerta: o assunto é tão sério que já é objeto de estudo de psiquiatras e psicanalistas.

SÍNDROME DO REGRESSO

A depressão, dificuldade de se readaptar ou tristeza que abate o intercambista após o retorno ao país de origem é chamada de síndrome do regresso, termo cunhado pelo neuropsiquiatra Décio Nakagawa para designar o “jet lag espiritual” sentido por muitas pessoas ao voltar pra casa. Segundo ele, quando o intercambista parte para o período de intercâmbio, está cheio de expectativas e planos sobre a vida no novo país. O período de adaptação à nova realidade no exterior varia de país para país, mas a média é de 6 meses. Já a readaptação ao país de origem demora em média 2 anos.

POR QUE É DIFÍCIL READAPTAR?


São inúmeras as respostas, e muitas delas são pessoais, pois cada pessoa que vive fora do país por algum tempo vive uma diversidade enorme de experiências que fazem do seu momento único, e o período de voltar do intercâmbio mais difícil. Mas os motivos mais comuns que geram a síndrome do regresso, são: 

Sensação de que perdeu o bonde: quando você volta, muitas coisas aconteceram e você não estava lá. Perdeu novidades das vidas das pessoas próximas a você, a cidade que você morava mudou, muita gente passa a não reconhecer mais o seu território. 

A falta da novidade: quando você mora num país estrangeiro, tudo é novo. A língua é nova, a atitude das pessoas é diferente, as comidas são diferentes, tudo é novidade. Até uma mera ida ao mercado é algo mais divertido do que no Brasil, pois aqui já conhecemos tudo que lá encontramos: os produtos, as marcas, os preços. No exterior, conhecer tudo novo é uma experiência agradável e ela termina logo que chegamos por aqui. 

Amigos de muitas nacionalidades: uma das reclamações mais comuns, é a saudade dos amigos feitos no período de intercâmbio. É comum ter a oportunidade de conhecer pessoas do mundo todo durante o período de intercâmbio e é uma realidade que a intensidade das relações é muito mais profunda quando ambos estão fora do seu país de origem. Em um dia, eram um desconhecidos, no outro são melhores amigos, viajam juntos, dividem experiências cotidianas e fazem laços de amizade muito fortes. A sensação de que pode nunca mais ver essas pessoas que foram tão importantes nesse período, aumenta a depressão pós-intercâmbio. 

Adaptar à realidade brasileira: acostumar-se com o dia a dia do Brasil após um período em países da Europa ou da América do Norte, por exemplo, não é fácil. Muitas intercambistas voltam com mais medo da violência e dos assaltos do que quando partiram daqui; reclamam muito dos preços, pois se acostumaram a ter maior poder de compra com menor quantidade de dinheiro; reclamam dos transportes – não é novidade pra ninguém que a qualidade dos transportes públicos no nosso país é deficiente; reclamam da desordem: depois de se acostumar com uma população menos enérgica que a nossa, o barulho, a confusão, as filas e o “jeitinho brasileiro” tomam uma dimensão maior do que se pensa. 

A saudade das viagens: intercambistas viajam muito. Os motivos são diversos: querem conhecer o país de destino (ou os países vizinhos) enquanto tem a oportunidade, conseguem fazer viagens a baixo custo (algo que é difícil por aqui), conhecem vários lugares em uma mesma viagem, conhecem dezenas de pessoas por viagem. Quando voltam ao Brasil, essa realidade muda. Viajar é mais caro, as nacionalidades não se diversificam, e a freqüência cai absurdamente. A saudade das viagens e a vontade de conhecer o mundo só aumentam. 

A sensação de “eu mudei”: é unânime - todas as pessoas que fazem um intercâmbio voltam diferentes. Essa mudança é perceptível tanto pelos parentes e amigos, e ainda mais pelo intercambista. Ganha-se em experiências, em independência, em “se virar sozinho”, vivência em um novo idioma ou aprimoramento daquele que já se falava, enfim, uma infinitude de ganhos. Enquanto você criou uma grande bagagem cultural e colecionou experiências, sua família e amigos, mesmo que muito felizes por você, continuaram na rotina de sempre. Muitos relatos aos psicólogos e psicanalistas retornam a esse ponto: é um crescimento acelerado vivido pelo intercambista e as pessoas ao seu redor não o acompanharam, e já não agüentam mais te ouvir falar das mil e uma aventuras que você teve e eles não. 

“Voltei a ser comum”: quando você mora fora, você é novidade. É estrangeiro, tem visual diferente, costumes diferentes, fala uma língua diferente. Você é visto como alguém especial e a maioria das pessoas gosta dessa sensação. E ao mesmo tempo, todos do Brasil declaram muita saudade de você, dizem que você faz falta, dizem pra você voltar logo, o que aumenta a sensação de: eu sou especial. Quando retorna, você volta a ser comum. Todo mundo é brasileiro, a saudade que os amigos e parentes sentiam de você é encerrada e muita gente sente falta de se sentir “único e especial”. 

DICAS PARA LIDAR COM A DEPRESSÃO PÓS-INTERCÂMBIO


Ao voltar do intercâmbio, você precisa se readaptar, quer queira quer não. Por mais que você sinta saudades do país em que viveu, que ele seja para você como uma segunda casa, a maioria das pessoas precisa ficar no Brasil para estudar, para trabalhar, por causa da família. 

Então, para aprender a lidar melhor com a síndrome do regresso, o E-konomista fez uma lista de dicas que vão te ajudar a gerir melhor essa sensação e aproveitar o máximo do que você aprendeu no exterior aqui dentro do país. 

1. VEJA FILMES

Para matar as saudades dos locais onde visitou, vale ver filmes que foram encenados nesses lugares. Você verá os locais com uma nostalgia diferente, com uma sensação de “eu estive ali!”, que traz boas lembranças. Se você visitou Londres, veja filmes como “Um Lugar Chamado Notting Hill” ou “Match Point – Ponto Final”, se foi a Barcelona, uma boa indicação é ver “Vick, Christina, Barcelona”, se foi a Paris, “Meia Noite em Paris” ou “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain” são boas pedidas, etc. Aproveite e inspire-se para viajar e conhecer o mundo com esta lista de filmes

2. LEIA LIVROS

Da mesma forma que os filmes, os livros te transportam para os locais onde você esteve. Existem livros que se passam nas mais diversas cidades do mundo e garantem uma imersão imediata no local. Para matar a saudade de Nova York: Inside Girl; de Paris: The Da Vince Code; da Itália: Todos os Dias na Toscana etc. 

3. COMPARTILHE SUAS EXPERIÊNCIAS

Avise a todos quando você chegar: eu tenho muito para contar e quero compartilhar com todo mundo! Já ouviu falar que a melhor cura para uma doença é assumi-la? Pois assuma a sua depressão pós-intercâmbio e fale das suas experiências com amigos e família, deixá-las engasgadas só para você vai tornar mais difícil de digerir a saudade. Crie um blog, poste nas redes sociais, faça o #TBT, e torne as lembranças algo agradável e não sofrido. Aproveite e veja algumas dicas de como criar um site lucrativo com as suas experiências de viagem

4. TORNE-SE UM TURISTA NA SUA CIDADE E ESTADO

Sabe aquela vontade de explorar que você tinha ao viver na sua cidade do exterior? Que tal aplicá-la à sua cidade aqui no Brasil? Com certeza tem inúmeras áreas da sua cidade que você não conhece e que reservam surpresas agradáveis! E cidades próximas às suas que podem ser baratas para viajar e ter muitas vantagens em conhecer. Coloque seu espírito de turista no “mode on” e desvende o seu local como um estrangeiro, vai lhe fazer bem. E pode ter certeza que não é só você que conhece o mundo mas não conhece o Brasil

5. MANTENHA CONTATO COM SEUS AMIGOS ESTRANGEIROS

Não deixe as amizades feitas no intercâmbio morrerem por falta de contato. Só essas pessoas viveram o mesmo que você, com a mesma intensidade. Elas são as pessoas ideais para ouvir suas saudades dos momentos vividos. Além de manter uma amizade com alguém bem diferente do seu cotidiano. Pergunte como vai, como vão as coisas depois do intercâmbio, os planos para o futuro, marquem de tentar se encontrar. Você sabia que o brasileiro é o que mais faz amigos durantes as suas experiências em outros países

6. DÊ TEMPO AO TEMPO

Uma hora, você vai se readaptar. Pode demorar um pouco mais do que o esperado, mas a sensação de “é bom estar em casa” vai voltar pra você. Evite entrar de cara nos estudos ou no trabalho com intensidade voraz porque isso irá ser um contraste muito grande com a vida cheia de estímulos positivos que você teve no exterior. Vai com calma, voltar do intercâmbio pode ser algo não sofrido se você conseguir gerir bem os seus sentimentos. 

7. CONTINUE VIAJANDO

Por mais que não dê para estar em um local completamente diferente uma vez por mês, a melhor dica para curar da síndrome do regresso é continuar viajando. Procure destinos diferentes, faça sua economia, invista seu tempo e dinheiro nisso. Tornar-se um viajante é das melhores recompensas de quem faz um intercâmbio. Não há mais medo de enfrentar o mundo e conhecer tudo o que ele tem pra oferecer. Planeje-se, vá com amigos, com família, com namorado(a) ou sozinho, mas nunca mais deixe de viajar. Mesmo com a moeda desvolarizada, dá para fazer uma poupança para viajar: veja algumas dicas para poupar o dinheiro suado de cada mês.

QUANDO VOLTAR JÁ NÃO FAZ MAIS PARTE DOS PLANOS

Para algumas pessoas, e um número considerável delas, a síndrome do regresso se torna algo tão forte, que o único desejo delas é voltar pro país do intercâmbio ou para um outro país estrangeiro. A falta de readaptação ao Brasil faz com que muitos brasileiros comecem a pensar “eu não sou daqui” e procure meios de imigrar. 

Muitos tentam (até conseguir) uma vaga de emprego no estrangeiro, buscam prosseguir com os estudos, tentam projetos que os ligue a um outro país. É comum ouvir estrangeiros dizendo: fui, me apaixonei pelo país, retornei ao Brasil e não me senti em casa, por isso voltei. Isso indica que a crise do regresso é algo mais forte do que uma simples saudade, e que nem todos se readaptam. 

Vivenciar algo que sempre se desejou no intercâmbio e ver esse laço cortado em seu regresso, faz com que muitos brasileiros façam as malas, busquem um destino no exterior e só voltem ao Brasil à passeio.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Destinos que valem a pena mesmo com o dólar alto

Olá pessoal,
 
Com a alta do dólar ficamos totalmente desmotivados a encarar uma viagem internacional, mas a verdade é que mesmo com o dólar nas alturas, alguns destinos valem muito a pena.
 
Lendo o Panrotas no início do mês vi essa reportagem e gostaria de dividi-la com vocês, afinal quem sabe não é hora de "se pirulitar pelo mundo"?
 
Venha conferir!
Destinos que valem a pena mesmo com o dólar alto
Destinos , Cidade do Cabo (África do Sul) é uma das alternativas econômicas de viagem (foto:Anna Omelchenko)Cidade do Cabo (África do Sul) é uma das alternativas econômicas de viagem (foto:Anna Omelchenko)
Que o dólar está subindo, quase todos os dias, não é mais novidade. Até impressiona pensar que há alguns anos era possível comprar um dólar com dois reais. Hoje, a moeda norte-americana dobrou de valor e, nesse cenário, as coisas complicaram muito até para os mais bem planejados.
 
Mesmo que seja mais difícil, não é impossível relaxar no Exterior. Sempre é possível dar um jeitinho. Talvez você não vá mais para onde tinha imaginado, mas existem diversos outros destinos maravilhosos mundo afora. Sem contar que o fator surpresa pode significar uma experiência inesquecível no seu plano B. A Kayak, líder global em pesquisas de viagem on-line, listou alguns lugares lindos que podem ser sua salvação na hora da crise.

Cidade do Cabo - África do Sul
Uma das sedes da Copa do Mundo de 2010, a Cidade do Cabo atrai turistas durante o ano todo com suas belezas naturais. Os amantes dos animais podem fazer safáris e curtir as paisagens cinematográficas. E o melhor: um real equivale a três rands e meio (moeda local).

Gold Coast - Austrália

Praia e badalação já são sinônimos para que procura a “Costa Dourada” da Austrália. E para você não perder as areias brancas e as festas épicas do destino, o dólar australiano ainda está mais favorável que o norte-americano, com o parâmetro de um dólar australiano igual a 2,8 reais.

Bali – Indonésia

Outro ponto turístico para os amantes de praia, especificamente praticantes de surfe, é Bali. Mesmo com o dólar bem alto, ainda é possível se hospedar com estilo, em hotéis cinco estrelas. As diárias saem em torno de R$ 264, já que um real equivale a 3,70 rupias (moeda local).

São Petersburgo - Rússia

Conhecida como “Veneza da Rússia”, São Petersburgo é uma cidade cheia de charme e história. Admiradores e interessados em arte não podem perder a chance de conhecer palácios, museus e igrejas coloridas que remetem ao estilo bizantino. E, claro, o seu bolso agradece: para cada um real você consegue 17 rublos (moeda local).

Cairo - Egito

As Pirâmides ainda são um dos maiores segredos da humanidade, encantando e atraindo anualmente milhares de pessoas. Você não precisa ficar de fora. Aproveite que um real é igual a duas libras do Egito para explorar e desbravar essa cultura milenar.

América do Sul

Das praias de Cartagena e San Andrés, na Colômbia, aos destinos históricos e montanhosos de Machu Picchu, no Peru, e em Santiago, no Chile, a América do Sul encanta por sua diversidade. Ainda há opções de esqui no inverno de Bariloche e grandes vinícolas em Mendoza, na Argentina, e até conhecer a Terra do Fogo na Patagônia. E o melhor: o real ainda é valorizado em todos esses destinos, mesmo perdendo força nos últimos meses.
 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dólar mais alto deixa o brasileiro mais pobre; veja quem ganha e quem perde


Olá pessoal

Gostaria de compartilhar com vocês essa reportagem do site da UOL Economia. Muito interessante e vale a pena a leitura.



Dólar mais alto deixa o brasileiro mais pobre; veja quem ganha e quem perde

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

O dólar ultrapassou pela primeira vez a marca de R$ 4. Muitas pessoas acham que isso não as afeta, pois não ganham em dólar nem pretendem viajar para o exterior em breve. A verdade, porém, é que o dólar mais alto deixou o brasileiro mais pobre.

"O impacto da alta do dólar na vida das pessoas vai chegar a todos, inclusive à dona de casa", diz Edgar de Sá, economista-chefe da FN Capital.

Um dólar tão valorizado retrata uma economia que está em desequilíbrio, segundo o professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV Clemens Nunes. 

Segundo ele, o Brasil está em situação de desequilíbrio fiscal, o que mostra que o governo gasta mais do que ganha, e os investidores não enxergam uma solução sustentável para esse problema num futuro próximo.

"Não há perspectiva de melhora. A consequência disso é que o real se desvaloriza e ficamos mais pobres. Perdemos poder de compra em relação ao resto do mundo."

Qual é o primeiro impacto do dólar mais alto?

A alta do dólar afeta a vida das pessoas comuns porque puxa a inflação para cima.

Muitas matérias-primas são importadas --como trigo, gás e gasolina. Isso provoca um aumento do pãozinho, do macarrão, da gasolina, por exemplo.

Além disso, alguns produtos que são produzidos aqui no Brasil também têm seu preço atrelado ao dólar.

É o caso da soja, da carne, do café, do açúcar, do milho. Mesmo que eles sejam produzidos no país, quando o dólar está mais caro fica mais vantajoso para o produtor exportar. Então, se ele mantém o produto para ser vendido aqui dentro, ele vai querer receber mais por isso.

Outra maneira pela qual a alta do dólar influencia os preços é que, com o produto importado mais caro, os produtos nacionais acabam também sofrendo um reajuste. "Os produtores aproveitam a alta do importado para aumentar a margem de lucro do nacional também", diz Nunes.

Para ele, no curto prazo alguns setores podem até ser beneficiados com a alta do dólar (ver abaixo). "Mas no médio e longo prazo, todos perdem, pois a moeda não está desvalorizada por uma escolha, mas porque a economia está enfraquecida."

Veja quem ganha e quem perde com a alta do dólar.

Quem ganha

Arte/UOL

Balança comercial – A balança comercial é a relação entre as exportações e importações de um país. Com o aumento do dólar, fica mais caro importar e mais barato exportar, o que ajuda a equilibrar essa conta. A balança vem apresentando resultados positivos graças à alta do dólar. Em agosto, por exemplo, a balança apresentou o melhor resultado em três anos

Empresas exportadoras – por terem custos em reais e receitas em dólar, essas empresas se beneficiam da alta da moeda norte-americana. Exemplos são as empresas de papel e celulose e do setor agrícola exportador, como produtoras de soja e de suco de laranja. Esses setores ficam mais competitivos lá fora, mas isso não significa que as exportações vão aumentar imediatamente. "As empresas têm que buscar o mercado lá fora que perderam antes, com o real valorizado", diz Nunes. Além disso, a economia mundial não está tão aquecida para que haja muita procura pelos produtos brasileiros. "Tirando os Estados Unidos, ainda estão meio mal das pernas Europa, China e Mercosul" 

Empresas voltadas ao mercado interno – Essas empresas se beneficiam da alta do dólar pois sofrem menos competição dos produtos importados
Turismo doméstico – o turismo nacional deve ganhar fôlego com a desistência dos brasileiros de tirar férias no exterior. Mesmo assim, não é esperado um aumento muito grande porque, apesar de o dólar estar mais caro, a economia brasileira como um todo está mais fraca. "As pessoas estão preocupadas com a crise e evitam gastar", afirma Edgar de Sá, economista-chefe da FN Capital

Quem perde

Arte/UOL

Consumidor final – Os aumentos de custos na economia são invariavelmente repassados para o consumidor, que sofre com a inflação e a perda do seu poder de compra.

Empresas importadoras – As indústrias que vendem produtos importados ou que dependem substancialmente de matérias-primas importadas são prejudicadas com a alta do dólar. Exemplos são a indústria química, farmacêutica, revenda de carros importados, de perfumes, chocolates, vinho importado. "Vai depender da capacidade delas de repassar a alta dos custos ao consumidor", diz Nunes.

Empresas que tenham dívidas em dólar – Se a empresa fez dívidas em dólar para compra de equipamentos ou insumos e não tem mecanismos de proteção (hedge cambial) para pagamento dessa dívida, está com um problema muito grande agora, afirma Luiz Fernando Roxo, economista da ZenEconomics.

Pessoas que fizeram gastos no cartão de crédito no exterior – Além do custo de 6,38% de IOF, o aumento do dólar faz com que o gasto no exterior seja bastante aumentado. É por isso que os especialistas não indicam fazer gastos expressivos com cartão de crédito no exterior, mas deixar seu uso apenas para emergências.

Quem tem viagem marcada para o exterior ou programa de estudos no exterior – Com a alta dos preços lá fora, os turistas estão optando por trocar a viagem por um destino nacional ou até mesmo escolher um país menos caro. "Muitos turistas estão optando por fazer viagens para a América do Sul e intercâmbios em países como Nova Zelândia", diz Edgar de Sá.

Fonte

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Como não ser barrado no serviço de imigração




Olá pessoal,

Hoje, gostaria de falar um pouquinho sobre o processo de imigração e o que devemos ter em mãos no tão apreensivo momento de se apresentar para um oficial.

Essa é sem dúvida uma das maiores preocupações dos brasileiros quando estão embarcando para o exterior, principalmente se for a primeira vez. Perguntas como: "o que irão me perguntar" e "o que devo responder" são comuns entre os viajantes. Na verdade tudo é bem mais simples e menos assustador do que parece e em alguns minutinhos você estará liberado para "se pirulitar no mundo".

Tudo começa ainda dentro do avião, onde você receberá um formulário que deverá ser preenchido e entregue ao oficial que irá te atender. Ao desembarcar siga as placas de informações que irão te conduzir até os guichês, costumo sempre dizer, siga o fluxo... rs. Geralmente são duas filas, uma para estrangeiros e outra para cidadãos nativos, entre na fila de estrangeiros e aguarde. 

Ao chegar sua vez um agente irá lhe direcionar para o guichê correto e então é aí que tudo será perguntado e checado, passaporte, visto válido, passagem de retorno, vouchers de hotel e/ou documento que comprove onde ficará hospedado, permanência no país, dentre outros documentos que eles acharem que devem solicitar, afinal eles podem pedir tudo, absolutamente TUDO, inclusive pedir que mostrem que você possui condições financeiras para a viagem, apresentando o dinheiro em espécie e cartões de crédito. 

Responda apenas o que lhe for perguntado e lembre-se que ele é - naquele momento - a autoridade máxima no país e podem definirá se você poderá ou não prosseguir com sua viagem e por isso devemos nos manter tranquilos para as perguntinhas que farão.
  • Qual o motivo de sua viagem?
  • Conhece alguém na cidade?
  • Quantos dias ficará?
  • Qual sua profissão?
  • Quanto tem de dinheiro?
Ainda no guichê, em alguns países, a exemplo dos Estados Unidos, você será fotografado e seus dedos escaneados (impressão digital). Com tudo certinho você terá seu passaporte carimbado com a data de entrada e a palavrinha mágica dita pelo oficial "welcome".

Agora, se as coisas não forem tão tranquilas assim e o oficial te colocar contra parede, nunca questione nada, seja firme em suas respostas, tente ao máximo se manter calmo e responda todas as perguntas sem perder o controle, pois acredite, te farão a mesma pergunta milhões de vezes e o importante aqui é não cair em contradição.

Eles ainda podem te direcionar para uma segunda entrevista com outros agentes e caso isso aconteça, não se desespere, mantenha-se equilibrado e responda novamente todas as perguntas que lhe fizerem, falando sempre a verdade. Com certeza, se não tiver nada a esconder será liberado e poderá dar continuidade a sua viagem com uma estorinha a mais pra contar. rsrsr 

Abaixo seguem algumas dicas simples para planejar seu embarque e aumentar suas chances de não ser pego de surpresa com problemas na imigração no país de destino.
  • O passaporte precisa ter no mínimo seis meses de validade a partir da data do embarque. Quando for apresentar ao agente já deixe-o aberto na página que tem sua foto;
  • Sempre verifique se o país de destino exige visto prévio e o solicite junto a um Consulado/Embaixada;
  • Caso tenha um visto ainda válido e seu passaporte precisou ser renovado, mantenha com você os passaportes anteriores;
  • Tenha impressa toda a documentação de viagem (vouchers, passagens, seguros, etc). Só as apresente caso seja solicitado;
  • Alguns países, a exemplo da Austrália e África do Sul exigem o Certificado Internacional de Vacinação (disponibilizado pela ANVISA) contra a febre amarela, que deve ser tomada, com pelo menos, dez dias antes da viagem;
  • Preencha o formulário alfandegário ainda no avião, assim terá tempo de respondê-lo tranquilamente, pois o mesmo não pode conter rasuras;
  • Procure não fazer muito barulho enquanto aguarda ser atendido pela imigração;
  • Estando ainda na área de segurança evite o uso de equipamentos eletrônicos, mantendo desligado seu celular e aparelhos que emitam som;
  • Fale apenas o necessário e não faça nenhum tipo de brincadeira e piada;
  • Caso não fale a língua nativa peça um intérprete para ajudá-lo;
  • Só se dirija ao guichê quando for chamado;
  • Caso esteja viajando em família é possível irem todos para um mesmo guichê, mas se forem apenas amigos e não forem compartilhar os mesmos documentos impressos opte por se dirigir sozinho a um guichê. Por alguma razão eles criam mais empecilhos com grupos;
  • Evite conversar com desconhecidos na fila;
  • Roupas muito decotadas e curtas não são legais, opte por opções mais discretas;
  • Nos voos com conexões certifique-se sobre a documentação exigida no destino de parada, pois você poderá ficar preso em uma sala a espera do seu próximo voo ou até ser impedido de prosseguir sua viagem;
  • Tenha na ponta da língua sua data de retorno, pois às vezes, eles pedem para conferir seu bilhete;
  • Nunca viaje sem uma quantia mínima de dinheiro em espécie, além de cartão de crédito internacional e/ou cartão pré-pago;
  • Tenha também impresso documentos que comprovem seu vínculo com o Brasil e sua atual situação financeira, como contra-cheques, carta de matrícula da universidade e/ou da empresa onde trabalha; extratos bancários com poupanças e investimentos, IR, etc.;
  • Após passar pela imigração não fique aguardando por outras pessoas nas proximidades, vá direto buscar suas malas. Lembre-se que eles continuam te observando;
  • Dizer que conhece amigos ou que tem parentes no país nem sempre é bom, pois eles podem achar que você quer morar lá também;
  • Nunca entre em um país sem uma confirmação de onde ficará hospedado, se for ficar na casa de amigos ou parentes considere a possibilidade de fazer uma reserva em um hotel, pois é mais tranquilo;
  • Não fale que tem alguém te esperando no aeroporto se realmente não houver, eles costumam checar a informação. Também fazem o contrário, já houve casos em que a pessoa informou que não conhecia ninguém e eles anunciaram no sistema de som que a pessoa estava se sentindo mal e estava na enfermaria e que aguardava o conhecido lá. Acredite, foi deportado. 

    Pois bem, se seu plano for viajar pro exterior recomendo ler e reler essas dicas, afinal, melhor pecar por excesso do que por esquecimento. Espero ter ajudado um pouquinho que seja no sucesso de sua viagem, afinal, viajar é tudo de bom, mas precisamos estar atentos para que o sonho não vire um pesadelo.

    Estando tudo correto, agora é hora de fazer as malas e "Se Pirulitar no Mundo"!!!

    A nova fiscalização da Receita Federal para passageiros de vôos internacionais

    Olá pessoal

    A Receita Federal implementou um sistema de fiscalização mais rígido e com isso vem apertando o cerco contra a entrada de produtos irregulares nos aeroportos do Brasil. 

    Na hora de "se pirulitar" fique atento aos limites que cada pessoa pode trazer do exterior para não ter problemas com o fisco.

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    A Receita Federal implementou em 2015, um sistema mais rígido de fiscalização dos passageiros de vôos internacionais.

    As mudanças não são drásticas pois as regras para a tributação de itens importados continuam as mesmas. A grande “novidade” tem sido na fiscalização: o Fisco promete apertar o cerco contra a entrada irregular de produtos nos aeroportos do País. 


    Abaixo confira tudo o que você precisa saber sobre o limite da alfândega para compras no exterior: 


    A nova fiscalização dos aeroportos brasileiros 

    Os fiscais terão acesso a informações de diferentes fontes sobre o viajante de vôos internacionais. O peso da bagagem, local de origem do vôo e tempo de duração da viagem serão algumas informações que passarão a ser analisadas no retorno do viajantes. Essas informações sobre os passageiros serão transmitidas pelas próprias companhias aéreas e depois cruzadas com os sistemas da Receita e da Polícia Federal. Antes do avião pousar no Brasil o Fisco já realizará a análise desses dados e decidirá quais contribuintes terão as malas verificadas. 

    Uma outra ação mais rigorosa serão as câmeras que farão o reconhecimento facial dos viajantes (comparando com a foto do passaporte) para selecionar potenciais sonegadores e suspeitos de lavagem de dinheiro. 

    Segundo a Receita Federal tudo será feito com muita agilidade, o que facilitará a vida do viajante “sem suspeitas” no desembarque, deixando a demora apenas para os que caiam na “rede” do Fisco. A promessa das mudanças é de uma fiscalização mais precisa e eficiente. 

    Produtos tributados x Produtos Isentos 

    São considerados isentos produtos de uso ou consumo pessoal. Nesse quesito entram roupas, livros, acessórios, celular (em uso), máquina fotográfica (em uso). Esses bens considerados de uso pessoal não são tributados e nem entram na cota. Para obter o benefício, no entanto, é necessário que seja apenas uma unidade de cada produto, a qual deve obrigatoriamente já ter sido usada. 

    O que é considerado em uso: 

    Itens fora da caixa, sem etiqueta e de preferência com conteúdo, de forma que caracterize que o objeto é seu e você comprou para usar! 

    Nesse quesito é válido destacar algumas hipóteses: 

    Equipamentos para uso profissional: poderão ter isenção de tributos caso seja um objeto portátil e tenha sido utilizado profissionalmente no exterior. A atividade e o uso do maquinário devem ser comprovados. A liberação dependerá da avaliação do fiscal. 

    Enxoval de bebê: podem ser taxados caso passem da cota e a criança ainda não tenha nascido ou não esteja com os pais na viagem, uma vez que não seriam itens “em uso”. 

    Vestido de noiva: vale a mesma regra. Podem ser taxados se passarem da cota. Só será isento de tributos se a viajante comprovar que realizou o casamento durante a viagem. 

    Ipad: não é considerado isento. Será tributado se ultrapassar o valor da cota. 

    Itens eletrônicos são considerados de uso pessoal apenas se tiver uma unidade de cada produto. Assim, se você levar um item (câmera ou celular) do Brasil para a viagem e comprar outro item para a mesma função no exterior, o segundo item não será considerado de uso pessoal e poderá ser tributado se ultrapassar a cota. 

    Qual a cota para compra de produtos no exterior? 

    A cota pra compras de mercadoria no exterior é US$ 500 (por via aérea ou marítima) ou US$ 300 (terrestre ou fluvial). As compras até esse valor não serão tributadas em seu retorno ao Brasil. O valor da cota não pode ser unificado para viajantes que estão juntos (Ex: o item custou US$800 e quero contabilizar como US$500 meus e US$500 da minha esposa). 

    Porém, se ultrapassar essa cota os produtos deverão ser especificados na Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV) e serão tributados a uma alíquota única de 50%, aplicada sobre o valor excedente. Caso sofra fiscalização e não tenha feito a e-DBV, o viajante será multado em 50% do valor excedente à cota de isenção, mais o imposto devido. 

    Os bens que somarem mais de US$ 3 mil poderão ser retidos e tributados segundo as regras oficiais de importação. 

    E se o produto tiver sido comprado em uma viagem anterior? 

    Nesse caso é necessário comprovar quando foi realizada a compra. A forma mais recomendada é levar a nota fiscal do produto ou a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV) realizada em viagens anteriores. Reúna esses comprovantes antes de viajar e leve-os consigo. 

    Os produtos do Free Shop, entram na cota? 

    Os produtos adquiridos no Free Shop no Brasil são isentos de impostos até o limite de US$ 500. Porém, esses produtos não concorrem na cota de US$500 para produtos importados. Significa que o viajante terá direito a “duas” cotas de isenção: US$500 para produtos importados e US$500 para produtos adquiridos no Free Shop no desembarque. 

    Porém, se as compras forem feitas em um Free Shop no exterior elas serão contabilizadas na cota principal de US$500 junto com os outros produtos adquiridos no exterior. O valor excedente será tributado da mesma forma, em uma alíquota única de 50%. 

    Mesmo os produtos dentro da cota de US$500 possuem um limite de compra. 

    Alguns dos limites são: 

    12 litros de bebida alcoólica 
    10 maços de cigarro, contendo, cada um, 20 unidades; 
    25 unidades de charutos ou cigarrilhas 
    250 gramas de fumo 
    20 unidades de bens (souvenirs e pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 10,00 desde que não haja mais do que 10 unidades idênticas 
    20 unidades de bens, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas. 

    Site da RECEITA FEDERAL